Cruz Machado promove palestra sobre agrotóxicos

O município de Cruz Machado realizou nessa terça-feira, 20, um encontro sobre os resíduos de agrotóxicos. A palestra aconteceu no auditório da igreja luterana e reuniu produtores, filhos de agricultores e estudantes. O evento foi promovido pela Prefeitura de Cruz Machado, VigiaSUS, Emater, Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância Sanitária e Vigilância em Saúde.

A abertura oficial do evento contou com a participação do Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Silmar Kazenoh, Chefe da 6ª Regional de Saúde, Dr. Henrique Cesar Guzzoni, Médico Veterinário da Divisão da Vigilância Sanitária de Alimentos da Secretaria Estadual da Saúde, Dr. Alfredo Benatto, e da Engenheira Agrônoma da Divisão da Vigilância Sanitária de Alimentos da Secretaria Estadual da Saúde, Dra. Eliana da Silva Scucato.

 

O evento faz parte do Plano da Vigilância das Populações Expostas aos Agrotóxicos no Paraná. Cruz Machado foi contemplado pela 6ª Regional de Saúde para realização desse projeto. Aproximadamente 70% da população de Cruz Machado é ocupada na área rural por mais de 3 mil propriedades rurais. Segundo dados da fonte Siagro – Adapar Abril de 2014, o consumo de agrotóxicos na safra de 2011 a 2014 foi de 101.693 quilos. As notificações de intoxicação por agrotóxicos dentro de Cruz Machado foram as seguintes: em 2013 aconteceram 10 notificações; em 2014 houve 20 notificações; e em 2015, até o momento, foi 1 notificação. Sendo que muitos dos agricultores não procuram atendimento médico quando acontece a intoxicação.

A grande problemática do uso indiscriminado dos agrotóxicos é a contaminação dos alimentos, contaminação do meio ambiente e a saúde do trabalhador. O encontro contou com a palestra de Agrotóxicos/Saúde Pública, coordenada pelo Dr. Alfredo Benatto, e Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, ministrada pela Dra. Eliana da Silva Scucato.

O principal objetivo destas palestras é conscientizar sobre o uso correto de agrotóxicos e, assim, evitar a contaminação dos recursos hídricos, do solo, e, principalmente do ser humano. A devolução das embalagens evita a poluição do meio ambiente e dos solos.