Entenda porque idosos e doentes crônicos são mais afetados pelo coronavírus
A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) fez com que os cuidados com idosos, diabéticos, hipertensos e portadores de outras doenças crônicas fossem redobrados. Do dia para a noite, esses indivíduos foram socialmente enquadrados em um grupo de risco e o distanciamento social foi decretado. Mas muita gente ainda tem dúvida sobre como o novo vírus pode afetar essas pessoas. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a transmissão do coronavírus ocorre de forma bastante rápida e pode se manifestar de maneira mais agressiva em pessoas acima dos 60 anos e em pessoas com problemas crônicos de saúde, como hipertensão e diabetes. Dados do Ministério da Saúde indicam que essas pessoas são mais suscetíveis de contrair vírus por conta de uma brecha no sistema imunológico. Logo, são mais atingidos pelas complicações da doença. Por isso elas são priorizadas nas campanhas anuais de vacinação contra gripe. No caso dos idosos, o sistema imunológico não reage da mesma maneira que na juventude. Logo, o organismo desse público tem mais dificuldade para combater vírus. Quem tem doenças crônicas associadas também fica mais sujeito a complicações. Portadores de doenças crônicas (como diabetes e hipertensão), doenças respiratórias e cardiovasculares também apresentam sistema imunológico mais enfraquecido, multiplicando os riscos de complicações com o coronavírus. Segundos informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a COVID-19 tem baixa letalidade em indivíduos saudáveis, algo em 2% a 3,5%. Entretanto, em pessoas com doenças crônicas (cerca de 40% da população brasileira), pode causar a mortalidade de 7,3% dos diabéticos, 6% dos hipertensos, além de vitimar outros públicos, como crianças. Por isso, redobrem os cuidados e fiquem em casa.